«Viseu Habita» beneficia mais 112 famílias e atinge apoio de 762 mil euros em 2017

Agosto 17, 2017 | Sociedade

Município de Viseu aprovou, em 2017, 112 candidaturas de apoio à reabilitação de casas, fixando um novo número recorde. Este pacote de apoios, no âmbito do “VISEU HABITA” e “VISEU SOLIDÁRIO” representa um investimento de 762 mil euros, tendo em conta ambos os programas. Face a 2016, o valor de comparticipação cresce em 37,5% e o número de agregados familiares apoiados em 26.

A cerimónia de assinatura e entrega das primeiras comparticipações dos contratos ao abrigo dos programas municipais (“VISEU HABITA” e “VISEU SOLIDÁRIO”) de apoio à reabilitação de habitações de famílias carenciadas do concelho, realizou-se no Auditório Mirita Casimiro.

As obras apoiadas vão desde a substituição de portas e janelas, passando pela recuperação de fachadas, intervenções nos telhados, pinturas interiores, ligação às redes de águas e esgotos, até à construção de casas de banho. Abrangem 20 das 25 freguesias do concelho de Viseu e, pela primeira vez, “como forma de apoio à natalidade”, foram incluídas7 famílias numerosas, que recebem os 55 por cento de apoio, acrescidos de mais 20.

Em 2017, os apoios vão beneficiar 240 pessoas, entre as quais 89 idosos e 30 crianças ou jovens. No total, e contando com a parte suportada (45 por cento) pelos agregados familiares, ou associações locais de solidariedade ou, ainda, associações de âmbito religioso, as intervenções atingem um valor global de 1,4 milhões de euros.

Desde 2014, os programas “VISEU HABITA” e “VISEU SOLIDÁRIO” representam já um investimento municipal superior a 2,1  milhões de euros, que se traduz em comparticipações a um total de 335 famílias do concelho.

“Se olharmos para o mapa do país, dificilmente encontraremos outro município com programas de apoio a famílias carenciadas com estas características”, fez questão de sublinhar o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, que lamentou o facto destes programas terem deixado de ser comparticipados em 50 por cento pelo Estado Central.

“Hoje não há um cêntimo no Orçamento de Estado destinado a este tipo de reabilitações. Apesar disso, o Município continuou a assumir esse papel por inteiro, e os resultados estão à vista”, salientou o autarca, que fala de programas que têm o “condão de envolver, também de forma solidária, empresas e gabinetes de arquitectura, presidentes de junta e instituições locais e, ao mesmo tempo, de “dinamizar a própria economia local”.

 

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