Pedro Machado vai continuar a liderar a entidade que promove o Centro de Portugal no mercado externo, uma entidade público-privada, sem fins lucrativos, que se destina à promoção externa do território do Centro de Portugal, ao ser reeleito por um período de mais três anos (2019-2021).
As eleições decorreram no Viseu Welcome Center, tendo concorrido apenas uma lista, liderada pelo anterior presidente, Pedro Machado, que foi assim reeleito no cargo para mais três anos. Como vice-presidente continua também o viseense Jorge Loureiro. Paulo Fernandes foi reconduzido como presidente da Assembleia-Geral.
“É com renovado sentido de missão que esta lista recebe o voto de confiança dos nossos parceiros na Assembleia Geral da ARPTC para mais um triénio. Vão ser três anos de trabalho intenso, em que queremos dar a conhecer o Centro de Portugal a cada vez mais viajantes, em todos os cantos do mundo”, considerou Pedro Machado, após a tomada de posse. “O Centro de Portugal, como o país, enfrenta novos desafios, provocados pela conjuntura internacional. Encaramo-los como um estímulo e uma oportunidade para fazer crescer a notoriedade da região. Estamos certos de que os bons resultados vão continuar e agradecemos a quem confia em nós para essa tarefa”, acrescentou Pedro Machado que, recorde-se, é igualmente presidente do Turismo Centro de Portugal.
A estratégia para 2019-2021 apresentada pela lista candidata foi validada pelo universo eleitoral, constituído pelos membros da assembleia geral da ARPCT. Os princípios em que assenta a estratégia têm como eixo fundamental impulsionar a região Centro de Portugal como um território em afirmação turística. Nesse sentido, um dos objetivos expressos consiste em “alavancar o desenvolvimento turístico da região, de forma a aumentar o número de hóspedes e a estada média”.
A ARPCT sublinha que a procura turística da região Centro de Portugal “está, em grande medida, relacionada com o mar, o touring e as atividades relacionadas com o bem-estar e a natureza”.
Na oferta associada ao touring, a ARPCT considera ser de particular relevância a melhoria da experiência turística no património edificado, em particular dos quatro sítios/monumentos Património Mundial, bem como a valorização do património associado a contextos paisagísticos. “A oferta de surf é muito relevante e agrega valor a toda a região, pelo que se justifica que seja uma âncora”, sustenta também a ARPCT.
São três as principais Linhas de Orientação Estratégicas e Operacionais apresentadas pela candidatura. A primeira incide no “desenvolvimento de produto relacionado com as atividades de natureza, como walking, cycling e atividades náuticas, designadamente as que se realizam em albufeiras e rios, que têm uma grande procura internacional e que permitem disseminar fluxos turísticos para o interior da região”.
A segunda Linha de Orientação destaca o Turismo Religioso, com “a consolidação dos eixos Fátima e Caminhos de Santiago, bem como a valorização e promoção do património judaico”.
A terceira pretende “propiciar a inclusão de ações de captação de turismo M&I (reuniões, conferências e grandes eventos internacionais) para a região. Neste âmbito a constituição de um Convention Bureau com uma participação ativa da ARPCT é determinante”.