A Câmara Municipal de Viseu aprovou um acordo de cooperação com o Banco de Portugal para a cedência, utilização e valorização do piso superior do edifício histórico da instituição, situado na cidade, na Praça do Município. O contrato de comodato não terá associado qualquer custo de renda.
O acordo vinha a ser trabalhado desde há um ano, significando para a autarquia “uma dupla conquista”: por um lado, a restituição à cidade de um património histórico pouco conhecido e que se encontra hoje devoluto e fechado; por outro, a transferência de serviços municipais para um contexto com melhores condições de trabalho.
No piso que será cedido para utilização pelo Banco de Portugal serão instalados, após obras de adaptação, as divisões municipais de Estudos e Planeamento e de Cultura.
Situado no Rossio, e com ligação a duas artérias emblemáticas da cidade, a rua Formosa e a rua da Paz, o edifício do Banco de Portugal foi edificado entre 1920 e 1930, com a assinatura de João de Moura d’Eça. Arquitetonicamente pauta-se pela sua monumentalidade de tradição clássica, combinando diversos materiais construtivos marcantes da praça: o mármore, o granito e o ferro.