Investimento de 1,4 milhões cria 15 habitações no centro histórico de Viseu

Dezembro 22, 2013 | Região

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, o primeiro membro do Governo a visitar a cidade desde que o novo executivo tomou posse, considera que Viseu “está a afirmar-se no país como um caso notável na aposta da reabilitação urbana”. A presidir no Salão Nobre dos Paços do Concelho ao lançamento, a nível nacional, do programa «Reabilitar para Arrendar», o governante homologou com o Município um financiamento de 1,4 milhões de euros destinado à reabilitação de sete edifícios degradados no centro histórico. Uma intervenção que permitirá criar 15 fogos habitacionais para arrendamento, que fixarão mais de 50 pessoas, especialmente de jovens famílias, e seis novos espaços comerciais. A Rua Direita concentra cinco dos sete edifícios a reabilitar.

“Este é um investimento positivo: trará investimento, pessoas, emprego e actividade económica, com custos excepcionalmente competitivos”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Almeida Henriques, que inclui os contratos de financiamento agora protocolados no objectivo de preparar as bases para uma candidatura à classificação do centro histórico de Viseu a Património da Humanidade. “É um desígnio que projectamos para 10 anos”, reforçou o autarca.

O financiamento agora assegurado pela Câmara Municipal de Viseu para a reabilitação urbana no centro histórico, cobrirá 90 por cento do montante global do investimento. As intervenções protocoladas arrancam já no primeiro semestre de 2014 e, a partir daí, deverão ficar concluídas no espaço de um ano.

Numa altura em que o executivo municipal está a preparar o plano estratégico para intervenção no centro histórico e a respectiva candidatura a financiamento comunitário no âmbito do novo QREN, Almeida Henriques aproveitou a presença nesta cidade do ministro Moreira da Silva, para pedir ao Governo medidas de simplificação para intervenção nos centros históricos. No caso de Viseu, “esta é uma prioridade inegociável da Câmara Municipal. Queremos estar na linha da frente de uma nova política de reabilitação urbana e, desta forma, um centro histórico inclusivo, aberto a novos residentes, estudantes, turistas e investigadores”, concluiu o autarca.

Em Viseu, Jorge Moreira da Silva anunciou já a abertura da segunda fase do programa «Reabilitar para Arrendar», este no montante global de 30 milhões de euros, cujas candidaturas, que abrangem ainda as câmaras contempladas na primeira fase, terminam a 20 de Fevereiro. A primeira fase, que agora arrancou em Viseu, contemplou 24 municípios, com um montante global de 20 milhões de euros.

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