Quatro meses depois do lançamento da primeira pedra, em cerimónia então presidida por Fernando Ruas, foi a vez do actual presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, celebrar há uma semana, o contrato de consignação da empreitada de execução da “ETAR Viseu Sul”. O acto marca o arranque no terreno de uma infraestrutura que irá servir 90 mil habitantes do concelho pelo período de 40 anos.
A construir na zona do Castelo, em Faíl, a ETAR Viseu Sul representa um investimento de 15 milhões de euros. Com as diversas empreitadas associadas ao empreendimento, nomeadamente as acessibilidades, desactivação das estações de S. Salvador e Teivas e construção dos respectivos emissários, o investimento total rondará os 40 milhões de euros.
O projecto, cofinanciado pelos fundos estruturais EM 85%, através do Programa Operacional Valorização do Território, deverá ficar concluído em 2016
Na cerimónia de consignação da obra, num dia que Almeida Henriques considerou “especialmente importante” para os munícipes”, o autarca concluiu que “é de passos como o que acabamos de dar que irá depender um bom futuro ambiental do concelho de Viseu, e a garantia de continuarmos a ostentar galardões, como o de «Melhor cidade para viver»”, disse.
A nova ETAR irá servir habitantes de Abraveses, Campo, Coração de Jesus, Fail, Fragosela, Mundão, Orgens, Ranhados, Repeses, Rio de Loba, S. Cipriano, S. João de Lourosa, S. José, S. Salvador, Santa Maria e Vila Chã de Sá.
Com recurso a tecnologias de ponta no tratamento de águas residuais, será possível fazer na ETAR Viseu Sul um tratamento terciário até agora inexistente, nomeadamente a reutilização de águas tratadas para limpezas, irrigação de zonas verdes e de zonas agrícolas. “Um processo que irá acrescentar sustentabilidade ao concelho”, reconheceu Almeida Henriques.