Quase cinco anos depois, os comerciantes do Mercado Municipal de Tondela estão de regresso a um espaço que reúne agora todas as condições de funcionamento, fruto de uma requalificação que representou um investimento de mais de meio milhão de euros. A abertura ao público representou, para o presidente da Autarquia, José António de Jesus, a conclusão de “uma fase importante” do projecto de requalificação urbana em curso naquela cidade.
Na cerimónia de inauguração da requalificação do Mercado Municipal, presidida pelo secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, as primeiras palavras do presidente da Câmara de Tondela foram dirigidas aos vendedores que agora regressam. “O percurso foi difícil e a espera foi longa”, reconheceu o autarca, para justificar que a primeira prioridade fosse para a reinstalação dos comerciantes que aqui já tinham as suas bancas antes do arranque das obras.
“Por razões várias, que se prenderam com a debilidade económica da empresa que tinha a empreitada em curso, o Município teve de tomar a posse administrativa da obra em Novembro de 2013, para que se lançasse novo concurso e, com ele, concretizar os trabalhos que estavam praticamente todos ainda por realizar”, esclareceu o autarca.
Instalados que estão os vendedores iniciais, a segunda prioridade da Câmara de Tondela vai agora para o lançamento de um concurso para atribuição dos espaços sobrantes, e para a distribuição de algumas actividades nas imediações do equipamento. “Queremos transformar este Mercado num espaço de promoção de produtos locais. Um espaço com nova vitalidade, em que cada vendedor poderá gerir os seus horários em função dos seus interesses comerciais, e que não poderá ser dissociado da feira semanal”, conclui José António de Jesus
Com 12 espaços individualizados, o Mercado Municipal de Tondela conta agora com cinco áreas destinadas à venda de peixe, duas para charcutarias, três talhos, uma frutaria e ainda um bar/padaria. O espaço central será ocupado com produtos hortícolas e frutícolas, que respeitarão, segundo o autarca, “as normas técnicas de exigência do ponto de vista de salubridade e higiene”.