Câmara de Tondela com saldo positivo de 3 milhões em 2012

Junho 6, 2013 | Região

Contas equilibradas, pagamentos em dia, e um saldo global de quase três milhões de euros, é a situação que o Município de Tondela apresentava em Dezembro de 2012, num ano em que as receitas correntes arrecadadas cobriram a totalidade das despesas, e em que foi possível ainda libertar mais de 1,6 milhões para financiamento de despesas de capital. O presidente, Carlos Marta, reconhece que foram cumpridos os objectivos inicialmente definidos pelo executivo a que preside, sobretudo em relação à quebra de despesa com pessoal (11,62 por cento), e ao aumento das receitas provenientes dos fundos comunitários.

Em conferência de imprensa destinada a divulgar publicamente a “Situação Económico- Financeira” do Município de Tondela e as “Contas do Exercício do ano de 2012”, Carlos Marta sublinha o regresso dos resultados operacionais (1.830.206 euros) aos níveis de 2010, o que permitiu em 2012 um resultado líquido do exercício de 2.155.184 euros. Mais de um milhão em relação a 2011.“Tendo em conta a crise económica, as quebras de receitas e transferências do Estado, e os investimentos realizados em diversos sectores, “estamos perante resultados verdadeiramente notáveis”, conclui o autarca.

Após sublinhar os níveis de execução “bem elevados” em algumas áreas, e as dificuldades ultrapassadas em obras comparticipadas pelo QREN que obrigaram a mais do que um concurso público, o presidente da Câmara Municipal de Tondela destacou ainda a “redução significativa” de 3,1 milhões de euros, face a 2011, das dívidas de médio e longo prazo, e a terceiros. “A curto prazo essa dívida será muito reduzida, pois os principais empréstimos estão quase a vencer-se. O que significa uma situação financeira fantástica do Município para o futuro”, garante Carlos Marta, que, a propósito, recorda os empréstimos no valor de dez milhões de euros feitos há doze anos, um ano antes de tomar posse.

Com os pagamentos a pequenos e médios fornecedores a registarem agora um prazo de “menos de 30 dias”, Carlos Marta considera que esta situação, que nunca tinha acontecido nos últimos 12 anos, representa uma “importante ajuda para a economia local”, num Município que não teve necessidade de recorrer ao PAEL (Programa de Apoio à Economia Local).

 

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