PSD Viseu opõe-se à extinção e/ou esvaziamento de serviços públicos

Julho 17, 2012 | Política

O presidente da Comissão Política Distrital (CPD) de Viseu do Partido Social Democrata (PSD), Mota Faria, “não compreende” a proposta de reorganização judiciária que prevê a extinção de 9 dos 17 tribunais existentes no distrito, a apela ao Governo “uma máxima ponderação em decisões desta natureza”.

Em conferência de imprensa realizada no âmbito da iniciativa parlamentar que fez, também em Viseu, o balanço de um ano de governo, Mota Faria sublinha que o PSD “é claro” em relação aos serviços públicos, considerando-os como factor importante e decisivo para a atracção e fixação de pessoas e investimentos. “Tal como no passado, hoje mantemos essa bandeira”, reafirma o dirigente.

Num balanço que juntou na sede distrital do PSD os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, cuja avaliação “tem sempre como ponto de partida a situação do país em Junho de 2011” e, consequentemente, uma “herança socialista que deixou um país quase na bancarrota, com níveis de endividamento externo elevadíssimos, sem dinheiro para salários e pensões”, Mota Faria reitera o empenhamento do PSD na luta “por todas as reivindicações de investimento público, útil e sem luxos”, na região de Viseu.

Para o presidente da CPD do PSD, investimentos como a Universidade Pública, a ferrovia, a auto-estrada Viseu – Coimbra, os IC´s 12, 26 e 37, e a requalificação do IP3 “são estruturantes para o desenvolvimento regional”, ressalvando, no entanto, que a sua concretização deve ter em conta a necessária “disponibilidade orçamental”.

As posições assumidas no final do balanço feito em Viseu a um ano de Governo, coincidem com os compromissos assumidos pela nova equipa dirigente da Distrital social-democrata, que continua a ser liderada por Mota Faria, durante a cerimónia de tomada de posse que decorreu no Hotel Montebelo.

 

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