A Escola Secundária Viriato assinalou, na última segunda-feira, 30 anos de funcionamento. O dia ficou assinalado com uma missa celebrada no requalificado e inaugurado Pavilhão Gimnodesportivo e com a entrega de diplomas de mérito aos alunos que mais se destacaram no último ano lectivo. Foram também reconhecidos os professores e funcionários com 25 ou mais anos de serviço efectivo neste estabelecimento de ensino.
“A Escola Secundária Viriato, sabendo embora que os objectivos se perseguem sem nunca serem atingidos na plenitude, tem feito uma caminhada que, não duvidamos, orgulha e dignifica o sistema educativo português”, reconheceu o director, Carlos Alberto Borges Oliveira, na sessão solene que marcou também o dia festivo.
Segundo o responsável, o estabelecimento de ensino que dirige tem-se assumido, ao longo dos seus 30 anos de existência, como uma escola em movimento. “Com proficiência, profissionalismo e rigor, consolidámos um projecto educativo que se tem reflectivo em categóricos indicadores de sucesso. Com métodos de ensino e aprendizagem inovadores, orientados para formar cidadãos activos, críticos, com consciência cívica e ecológica, promovemos a espontaneidade e a criatividade”, enfatizou Carlos Alberto Oliveira.
Num olhar voltado para o futuro, o director da Viriato sublinhou que a idade não fará a escola parar no tempo e nos objectivos que persegue. “Aqueles que têm Viriato como patrono, portanto como inspirador, estão proibidos de baixar os braços. De preparar jovens que, uma vez integrados na sociedade, sejam cidadãos autónomos e livres para tomar decisões”.
O dia de esta não escondeu preocupações e alguma apreensão, designadamente no que respeita à diminuição do corpo discente. “Todavia, tendo em conta as condições advindas das obras já feitas e, sobretudo, das que em breve serão concretizadas, com verdade e perseverança voltados para a inclusão, humanização e capacitação, estamos certos de que, de mãos dadas, dedicação e empenho, rapidamente atrairemos alunos que rentabilizem em pleno estas magníficas instalações”, concluiu Carlos Alberto Oliveira.