O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) regista para o ano lectivo em curso 1.633 novos alunos matriculados em todo o leque formativo que disponibiliza, desde as licenciaturas aos mestrados, passando pelos cursos de especialização tecnológica e pós-graduações.
Em 2013/2014, o IPV disponibilizou 1.370 vagas para o concurso nacional de acesso ao ensino superior. Globalmente, as diferentes unidades orgânicas têm matriculados 1.031 novos estudantes nas 36 licenciaturas que disponibiliza. Nas três fases do Concurso Nacional de Acesso foram colocados 672 estudantes e os restantes 359 ingressaram na instituição através dos concursos locais.
Nas restantes formações verificou-se também uma significativa adesão de novos estudantes, mais concretamente 602, distribuídos pelos diversos cursos de Mestrado (190), Pós-graduações (95) e de Especialização Tecnológica (317).
Tendo em consideração a conjuntura actual, desde a diminuição nacional de 2.595 candidatos, à situação de crise financeira que o país atravessa, bem como as diversas condicionantes ocorridas no concurso nacional de acesso deste ano, como é o caso do impacto negativo das alterações verificadas no regime de ingresso nos cursos de engenharia, o IPV atinge, mesmo assim, 1.633 novos alunos matriculados para o presente ano lectivo, dos quais 935 provenientes dos concursos locais das diversas formações.
“Mais uma vez se verifica que os dados do concurso nacional de acesso são insuficientes para avaliar a taxa de ocupação das instituições de ensino superior. Os concursos locais têm um impacto muito relevante nos resultados finais”, faz questão de sublinhar o presidente do IPV, Fernando Sebastião, que reconhece os “fracos resultados” ao nível dos cursos de engenharia na generalidade das instituições do ensino superior, mas que conseguiram, “felizmente, um resultado razoável a nível local”.
Segundo o responsável, os resultados nacionais ao nível das engenharias, quer nos politécnicos, quer nas universidades, não podem deixar de ser analisados pela tutela. “Torna-se necessário tomar medidas urgentes, designadamente ao nível da revisão das condições de acesso, sob pena de, a curto prazo, o país deixar de ter os técnicos qualificados necessários ao funcionamento, desenvolvimento, inovação e competitividade das suas empresas”, alerta Fernando Sebastião.