Politécnico de Viseu aumenta número global de candidatos

Setembro 16, 2014 | Educação

O Instituto Politécnico de Viseu registou este ano o mesmo número de candidatos colocados no ano anterior (2013) na 1ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES): 528 estudantes. No entanto, nos Concursos Especiais (locais), o IPV contabiliza 480 novos candidatos, um aumento de 44% em relação a 2013 (333 para 480). Globalmente, o Politécnico de Viseu assinala um total de 1008 novos candidatos no espectro formativo das suas licenciaturas, o que corresponde a um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano letivo anterior (861 candidatos).

Conhecidos os resultados das colocações da primeira fase do concurso nacional de acesso e dos concursos locais, o presidente do Instituto Politécnico de Viseu referiu que “gostaria de ter tido um aumento do número de candidatos no concurso nacional de acesso. Apesar disso, o balanço é positivo, dado o aumento verificado no número de estudantes dos concursos locais. Mais uma vez se verifica que os dados do concurso nacional de acesso são insuficientes para avaliar a taxa de ocupação das instituições de ensino superior. Os concursos locais têm um impacto muito relevante nos resultados finais”.

Na análise aos dados disponíveis há ainda a registar dois dados positivos para o IPV. O primeiro está relacionado com a elevada percentagem de candidatos colocados através do Concurso Nacional de Acesso em primeira opção: 66%. Ou seja, dois em cada três estudantes colocaram o Politécnico de Viseu como sua primeira escolha. O segundo dado diz respeito ao crescimento do número de alunos das transferências e mudanças de curso, provenientes de outras instituições de ensino superior do país, um aumento de 25% em relação a 2013.

Nas outras formações, verificou-se de igual modo uma significativa adesão de novos estudantes, mais concretamente 570, distribuídos pelos diversos cursos de Mestrado (139), Pós-graduações (83) e de Especialização Tecnológica (348). Assim, o número de novos candidatos ao IPV para 2014/2015, neste momento, ascende aos 1578 estudantes.

Para Fernando Sebastião “as colocações só terminam com as três fases do concurso nacional e com os regimes e concursos especiais. No entanto, os números atuais, a juntar aos candidatos das segunda e terceira fases do concurso nacional de acesso criam boas expectativas para os resultados finais”. O presidente do IPV espera ainda que “estes dados assinalem uma trajetória de crescimento dos candidatos ao ensino superior, condição indispensável para alcançarmos a meta de 40% dos jovens com idade compreendida entre 30 e 34 anos com um curso superior”.

No que concerne à crescente falta de procura nos cursos de engenharias a nível nacional, Fernando Sebastião manifestou a sua apreensão “a preocupante” falta de procura nesta área, decorrente da forma de ingresso e das taxas de insucesso nas provas de Matemática e Física, tem sido superada no Instituto através de políticas pró-ativas nos concursos locais. “No entanto, é necessário tomar medidas urgentes neste domínio, sob pena de, a curto prazo, o país deixar de ter os técnicos superiores qualificados necessários ao funcionamento, desenvolvimento, inovação e competitividade das suas empresas. Sendo uma área de forte empregabilidade é fundamental para a industrialização e desenvolvimento do país”, conclui.

 

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