Promovida pela Câmara Municipal, e a completar a 12.ª edição consecutiva, a XII Prova Técnica de Vinhos «Dão de Penalva do Castelo» – um produto de alto valor acrescentado e a constituir uma das potencialidades endógenas do concelho -, serviu de pretexto ao presidente da Autarquia, Leonídio Monteiro, para incentivar os vitivinicultores presentes a terem força para continuar a produzir com qualidade. “ Apesar das dificuldades, estão a fazer um esforço muito grande, mas continuam a ter uma recompensa pequena. Temos de inverter esta situação”, sublinhou o autarca.
Na XII Prova Técnica de Vinhos «Dão de Penalva do Castelo» foram apresentados vinhos da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo; Quinta do Serrado (Sociedade Agrícola Castro de Pena Alba/FTP Vinhos); Casa da Ínsua (Empreendimentos Turísticos Montebelo); Adega da Corga, e Quinta da Vegia. A todos estes produtores / engarrafadores foi lançado o repto para se unirem no esforço de divulgação deste produto de excelência.
“As fábricas fecham e mudam, mas as vinhas não se podem mudar nem fechar, e nem queremos que sejam abandonadas. Por isso, temos todos a responsabilidade de fazer com que os produtores de vinho possam ter uma maior rentabilidade. É esse o objectivo da Câmara Municipal com esta iniciativa”, reforçou Leonídio Monteiro, recordando que o vinho tem sido, ao longo dos séculos, “o produto mais importante, em termos agrícolas, no concelho de Penalva do Castelo”.
António Mendes, em representação da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD), sublinhou que o concelho de Penalva do Castelo é o que mais uvas declaradas produz nesta Região Demarcada, tendo aumentado a sua produção em 18 por cento no último triénio. E é também, segundo o mesmo responsável, o “mais premiado internacionalmente”.
Para José Frias Clemente, presidente da direcção da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, em cujas renovadas instalações decorreu a XII Prova Técnica, ainda há muita gente neste concelho “a viver exclusivamente da vinha e do vinho”. Uma actividade que, segundo o dirigente, “ e graças também ao esforço da Câmara Municipal ao longo dos últimos 12 anos, está, finalmente, a ser reconhecida a nível nacional”.