«Por um desenvolvimento sustentável» mobilizou 220 docentes

Março 24, 2018 | Economia

Pelo sexto ano consecutivo, a CIM Viseu Dão Lafões organizou um colóquio promovido no âmbito do projeto “Empreendedorismo nas escolas», em parceria com os quatro centros de formação de professores da região. Realizada e repartida pelos dois últimos sábados, a iniciativa teve como destinatários os docentes de todos os níveis de ensino. “Viseu Dão Lafões – Por um desenvolvimento sustentável e um território de futuro”, foi o tema da edição deste ano.

O Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu acolheu cerca de 220 professores, e reuniu especialistas da área, destacando-se entre outros, Fátima Claudino da Comissão Nacional da UNESCO em Portugal, Jorge Neves da Agencia Portuguesa do Ambiente, e Emanuel Monteiro gestor da Unidade de Educação da LIPOR, entre outros.

“Promover momentos de partilha e reflexão sobre a educação para a sustentabilidade e o futuro dos territórios, perceber quais as competências exigidas às crianças e jovens atualmente e, acima de tudo, que desafios é que são colocados às escolas, professores e educadores”, foram os objectivos do Colóquio.

“Há sete anos tivemos a ambição de lançar um projecto que envolvesse vários agrupamentos de escolas e fomos a primeira comunidade intermunicipal do país a concretizá-la, desafiando para isso as escolas da região. E o sucesso de hoje deve-se a cada um dos professores e às escolas”, reconheceu, na abertura dos trabalhos, o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, para quem o projecto assume este ano “uma maior dimensão”, ao abranger todos os níveis de ensino, incluindo o secundário e profissional.

Nuno Martinho justifica o crescimento do projecto com o envolvimento do “maior número de alunos (12.697) e professores (692) de sempre” que resultaram em 823 ideias e oito distinções.

O responsável assume que a CIM Viseu Dão Lafões continua a trabalhar numa rede de recursos profissionais que tem permitido atingir resultados “fundamentais” no território, “Conseguimos também obter um ajustamento entre o que é a oferta formativa e o que são as necessidades das empresas e do mercado de trabalho”, concluiu.

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