Incubadora de empresas no centro histórico de Viseu

Julho 17, 2013 | Economia

O antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, na Rua do Comércio, vai acolher, depois de concluídas as obras em curso de requalificação do edifício, um centro urbano de acolhimento empresarial, vocacionado sobretudo para a criação e instalação de indústrias criativas e instituições de I&D, vulgo incubadora de empresas. Para viabilizar este projecto, a Câmara Municipal, através da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), e o Instituto Pedro Nunes, assinaram já um protocolo de cooperação que irá ajudar, os futuros empresários da região a desenvolver, e transformar em negócios, ideias inovadoras e de base tecnológica.

A parceria estabelecida entre a SRU de Viseu e o IPN, que Fernando Ruas, presidente da Câmara Municipal considera “prestigiante” para as duas instituições, prevê que numa primeira fase, já em curso, seja ministrada formação a quadros residentes em Viseu que, posteriormente, irão ajudar e orientar, por um período de quatro anos, as empresas em incubação. Quer ao nível de negócios, quer de avaliação da actividade empresarial, e tendo sempre em conta “a realidade e necessidades locais de negócios”, sublinha Teresa Mendes, presidente da direcção do IPN.

Segundo Américo Nunes, presidente do Conselho de Administração da SRU, os projectos consolidados na incubadora, onde serão disponibilizados espaços a preços simbólicos, beneficiarão depois do chamado “acelerador” num edifício contíguo adquirido pela Autarquia onde, numa área útil de 1 500 metros quadrados, serão lançadas as «star-up» que venham a evidenciar possibilidades de crescimento sustentado. “As instalações físicas são importantes, mas não são o princípio. É necessário também, neste caso, ter gente qualificada, umbilicalmente ligada ao IPN”, reconhece o também vice-presidente da Câmara de Viseu.

A assinatura do protocolo decorreu entre as quatro paredes do velho quartel dos Voluntários de Viseu (o que restará apenas do antigo edifício) em fase de requalificação lançada pela SRU, orçada em mais de 600 mil euros. Uma obra que, “por não ser uma construção de raiz e, portanto, mais morosa e complicada, só deverá ficar concluída ao longo do próximo ano”, justifica Américo Nunes.

O projecto de instalação do centro urbano de acolhimento empresarial no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, prevê ainda a criação de 35 postos de trabalho.

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