Adega de Mangualde comemorou 49 anos a trabalhar para o futuro

Dezembro 28, 2012 | Economia

A um ano de completar meio século de existência, a Adega Cooperativa de Mangualde (ACM) continua determinada em enfrentar aos desafios do futuro, depois de ter passado, na década de 90 e no período compreendido entre 2000 e 2010, por um profundo processo de modernização de instalações e equipamentos. De que são exemplos mais paradigmáticos o centro totalmente mecanizado e informatizado com capacidade para vinificar 4 milhões de quilos de uvas tintas e 500 mil quilos de uvas brancas e, posteriormente, a construção de uma moderna estação de tratamento de águas residuais.

Para além da «revolução» física operada nas instalações e equipamentos, a ACM está também preparada e motivada para continuar a fazer do Enoturismo um dos vectores prioritários de divulgação e promoção dos seus produtos vínicos. Depois da requalificação de parte do edifício, datado do final da década de 60, a Adega dotou-se com todas as condições para receber enoturistas, com um auditório, uma sala de eventos e uma loja de vinhos a pontificarem num complexo que ao longo deste ano já recebeu mais de 3.000 visitantes.

Na passagem do 49.º aniversário da ACM (a escritura pública de constituição ocorreu em 4 de Dezembro de 1963), assinalado no Restaurante Cruz da Mata com um Seminário integrado no Ano Internacional das Cooperativas, o presidente da direcção da ACM, António Mendes, classificou 2012 como “um ano histórico” para a Adega, que viu finalmente desbloqueado e viabilizado o processo do licenciamento industrial para as instalações, uma situação que permitirá ao organismo ultrapassar uma série de obstáculos e encarar o futuro com mais optimismo. Um optimismo sustentado pelos muitos prémios obtidos em concursos nacionais e internacionais pelos vinhos da ACM, a que se junta agora o lançamento do novo Touriga Nacional 2010.

Os temas apresentados no Seminário que assinalou os 49 anos de vida da ACM («O cooperativismo e a Região Demarcada do Dão», por António Mário Rodrigues, director da ACM; «O Dão como um destino de Enoturismo, por Cristina Barroco, directora do Curso de Turismo da ESTGV; e a «Agricultura e economia de proximidade», por Alfredo Simões, professor da ESTGV), foram o mote para que António Mendes desafiasse todos os presente, sócios e dirigentes, a prepararem, desde já, as comemorações do cinquentenário da Adega. Uma efeméride que pretende venha a constituir o “ponto de partida para uma nova etapa com mais 50 anos de vida no horizonte”.

 

 

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