Depois da polémica gerada em torno da edição dos Jardins Efémeros de 2012, uma iniciativa promovida em Julho pela ADDLAP – Associação de Desenvolvimento de Dão Lafões e Alto Paiva, e que incluiu um conjunto de actividades de dinamização do centro histórico, a Câmara Municipal de Viseu acaba agora de ser reembolsada, por aquele organismo em cerca de 45 mil euros, valor então adiantado pela autarquia para a concretização do evento.
“Após prestar os devidos esclarecimentos à Autoridade de Gestão do PRODER, a ADDLAP só agora recebeu todas as verbas correspondentes à realização deste evento, bem como procedeu ao reembolso respetivo da verba de 44.564.13 euros ao município de Viseu”, confirma o presidente do organismo, Guilherme Almeida.
O atraso no recebimento daquelas verbas, ficou a dever-se, ainda segundo o presidente da ADDLAP, também vereador na Câmara Municipal de Viseu, “às suspeitas lançadas pela Concelhia de Viseu do Partido Socialista e por vários meios de comunicação, e ainda a algumas queixas enviadas para a Autoridade de Gestão do PRODER, Ministério da Agricultura e entidades comunitárias, relativas a procedimentos inerentes à organização e implementação desta iniciativa”. Uma situação que originou “alguns danos na imagem dos dirigentes da associação e do município de Viseu, bem como diversas consequências negativas do ponto de vista financeiro”.
Em comunicado, a ADDLAP sublinha que este organismo foi considerado, a nível nacional, “como uma das entidades que melhor executou o PACA – Plano de Animação e Aquisição de Competências”, acção onde se enquadra a iniciativa «Jardins Efémeros» e outras de dinamização do território.
Atendendo ao “sucesso conseguido pelas duas edições já concretizadas da iniciativa «Jardins Efémeros», bem como ao impacto alcançado em termos económicos, turísticos e culturais, dentro e fora do território da ADDLAP”, este organismo pretende repetir o evento em Julho de 2013, através de uma parceria com entidades de referência.