Está patente no Museu Etnográfico de Várzea de Calde, até ao final de agosto de 2018. a exposição «Viseu Rural 2.0: [Re] expressar o rural», criada pela BINAURAL – Associação Cultural de Nodar, com o apoio do Município de Viseu, no âmbito do programa “Viseu Terceiro”.
A exposição criou, na prática, uma instalação sonora e multimédia na exposição permanente do Núcleo Museológico Casa de Lavoura/Oficina do Linho, resultante de um trabalho “in loco” de registo e contacto com a comunidade local da freguesia, as suas tradições, património e identidade.
O ciclo, o tear e as artesãs do linho, o último ferreiro forjador da aldeia de Paraduça, a tradição do “Toco de São Francisco”, a cozinha tradicional de Várzea, bem como a paisagem natural da freguesia, são alguns dos temas-base das obras concebidas para a exposição permanente. Luís Costa, investigador e educador sonoro, é o seu autor/realizador.
Para o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, “estamos perante trabalhos artísticos especialmente relevantes para o objetivo de salvaguardar e promover o património rural material e imaterial de Viseu”.
Para além do conjunto de obras sonoras e videográficas que passaram a integrar o espólio permanente do Museu, e que acrescentam novos significados e interatividade, a exposição inclui ainda uma série temporária de criações artísticas contemporâneas especificamente desenvolvidas por artistas nacionais e internacionais, com base no património da Freguesia. Nomeadamente de Alma Sauret, David Prior, Frances Crow, Manuela Barile, Nacho Muñoz, João Farelo e Luís Costa.