Arrancou a segunda fase da «Águas de Viseu»

Abril 20, 2022 | Actualidade

Adjudicada em 9 de Junho de 2021 e cumpridas que estão todas as formalidades legais do processo, incluindo o visto do Tribunal de Contas, acaba de ser consignada, e já com os trabalhos em curso, a segunda fase de reabilitação do edifício que será a nova sede do SMAS, Águas de Viseu. Segundo o caderno de encargos, a empreitada ficou com um prazo de execução de 546 dias, e representa um investimento que ronda os 2 milhões de euros.

A nova sede da Águas de Viseu vem restituir à cidade, depois de décadas de degradação, um dos edifícios mais emblemáticos da zona histórica, constituindo, ao mesmo tempo, um importante ponto de atractividade em toda a sua envolvente. Com fachada para a Rua Dr. Luís Ferreira (rua do Comércio), o edifício confina ainda com a Travessa de S. Domingos e Rua D. Duarte.

Para além de trazer melhores condições de trabalho aos funcionários do SMAS e uma melhor acessibilidade e funcionalidade aos utentes, a localização no centro histórico da futura sede da empresa Águas de Viseu, representa ainda a implantação de mais uma âncora na estratégia de revitalização que o Município de Viseu está a levar a cabo naquela zona da cidade.

“É uma obra com algum significado em termos de investimento. Ultrapassa os dois milhões de euros, mas a intenção fundamental é que queremos albergar bem os serviços municipalizados mas, ao mesmo tempo, requalificar o património que é municipal numa zona urbana da cidade. Seguramente da mais sensíveis e que exige mais requalificação. Por um lado, aproveitamos e requalificamos o património, damos melhores condições aos serviços e podemos atrair mais gente no centro histórico”, sublinhou Fernando Ruas, na sessão que assinalou a consignação da empreitada.

Embora tenha admitido que este “é um problema nacional”, Fernando Ruas aproveitou para recomendar ao empreiteiro um esforço no sentido de não haver atrasos na conclusão da obra. “Estamos a atravessar um momento sensível para o sector das obras públicas, sobretudo ao nível da escassez de materiais e de mão-de-obra, e resposta teria que ser dada a nível nacional”, reconheceu o autarca.

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