As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2018 do Município de Lamego foram aprovadas por maioria com os votos favoráveis dos eleitos do PS. Em relação ao Orçamento, no valor de 29,5 milhões de euros, representa um aumento relativamente ao ano anterior, decorrente da antecipação de 2 milhões e 210 mil euros, efetuada pelo anterior executivo municipal.
As Grandes Opções do Plano apontam para a implementação de uma estratégia de desenvolvimento “capaz de fazer do concelho, em cada uma das suas freguesias, o melhor local para viver, afirmando Lamego na região e no país”. Assume como grande aposta a concretização de projetos estruturantes nas áreas da mobilidade, regeneração urbana, ambiente e ação social.
Pese embora a atual situação financeira da autarquia, que “exige um esforço redobrado de gestão, de contenção e de eficiência na gestão”, o executivo camarário pretende avançar com a execução de projetos de eficiência energética nos equipamentos que detém, reorganizar os serviços municipais e “viabilizar uma conformação urbana e concelhia que promova a vida saudável e a fruição completa de diversos espaços e locais de atividade”.
No âmbito do desenvolvimento do Plano de Mobilidade para o Município, o atual executivo ambiciona resolver a ausência de uma solução alternativa para o atravessamento da cidade, viabilizando uma ligação subterrânea “clara e direta” à A24, a partir da Praça Dr. Fernando Amaral.
“As Grandes Opções do Plano são um projeto que se pretende implementar e concretizar nos próximos quatro anos, deixando pontes e caminhos abertos para o futuro”, refere o presidente Ângelo Moura.
Em termos estratégicos, foram submetidos a candidaturas do Portugal 2020 “projetos astuciosos e estruturantes”, cumprindo objetivos pré-definidos. “Estamos cientes das enormes dificuldades que vamos enfrentar, nomeadamente no domínio financeiro, das quais daremos conhecimento a todos os lamecenses, após conclusão dos relatórios de auditoria externa e da inspeção de técnica aos equipamentos municipais”, alerta.
No mesmo documento, a autarquia assume o compromisso de atuar “ao nível da fixação demográfica da população, invertendo a tendência de redução das últimas décadas; promover o turismo, o desporto e a cultura como recursos estruturais e viabilizar a reabilitação urbana e a vivificação dos espaços”.