1,9 milhões para recuperar balneário romano

Dezembro 3, 2017 | Região

A requalificação em curso do Balneário Romano das Termas de S. Pedro do Sul, ascende a cerca de 1.9 milhões de euros. Considerado, a nível cultural, como o “maior na região centro do país”, o investimento vai transformar as ruínas num polo de desenvolvimento cultural, conservando a sua história e devolvendo o espaço aos visitantes. A intervenção deverá ficar concluída num prazo de quatro anos.

Na apresentação do projeto de valorização, conservação e reabilitação das Termas Romanas de São Pedro do Sul, que decorreu no auditório do Balneário Rainha D. Amélia, o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, explicou que o objectivo final da intervenção “será a musealização” do espaço.

As obras em curso, que incluem já as sondagens arqueológicas, vão prosseguir com a conservação e restauro das estruturas existentes, e culminarão, num prazo estimado de quatro anos, “num espaço museológico que trará grande atracção à cidade de S. Pedro do Sul, às Termas, e à região”, explicou o governante.

O investimento de 1,9 milhões de euros, é financiado em 85 por centro por fundos comunitários, sendo a contrapartida nacional assegurada, em partes iguais, pelo Município de S. Pedro do Sul e pelo Estado.

Para o presidente da Câmara Municipal, Vítor Figueiredo, “o Governo não vai gastar praticamente nada, pois a sua comparticipação de 7,5%, calculada entre 112 e 120 mil euros, será restituída no IVA, IRS e Segurança Social”.

O autarca recorda ainda o estado de ruína em que o Balneário Romano das Termas de S Pedro do Sul permaneceu ao longo de sete décadas, para concluir que a conclusão do projecto de recuperação vai “implicar um trabalho minucioso e, consequentemente, demorar um certo tempo”.

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