É um verdadeiro convite à viagem e descoberta de inéditos, com quatro estreias absolutas numa temporada (Janeiro a Março) que Paulo Ribeiro classifica de “completamente inédita na história do Teatro Viriato”. Desde «Nevoeiro Adentro», de John Mowat, a 26 e 27 de Fevereiro, que promete conduzir o público aos mitos, lendas e incertezas da história de Portugal, à complexidade da sustentabilidade ambiental e social («Abílio, Guardador de Abelhas», de Graeme Pulleyn e Ricardo Augusto), a 29 de Fevereiro e 1 a 4 de Março, passando pelos tons do pincel de Vasco Fernandes («Pedro, Pedra e Grão», de Miguel Fragata), de 9 a 18 de Março, que integra as atividades do centenário da fundação do Museu Nacional Grão Vasco, até aos sons e movimentos da artista residente no Teatro Viriato em 2015 (Suspensão, de Clara Andermatt), a 12 de Março.
A nova temporada arrancou no dia 16 deste mês, com «À grande e à francesa», um circuito de espetáculos dedicados ao Teatro das Pequenas Formas, que juntam criadores internacionais com criadores locais. “Mais do que um circuito, esta é uma viagem pelos espaços do Teatro Viriato, mesmo os mais inusitados, e pelo universo de oito espetáculos de Teatro de Objetos” explica o director Paulo Ribeiro. Cabe ao DJ set «Irmãos Makossa» encerrar esta festa, também com uma viagem desta vez pelas sonoridades alegres e pelos ritmos quentes africanos.
Depois de uma primeira fase em 2015, o Circus Lab conheceu uma nova e final etapa. De 22 a 26 de janeiro, este projeto instala-se em Viseu, mas também em Tondela, São Pedro do Sul, Guimarães e Montemor-o-Novo com um momento de reflexão sobre as artes e a sua implicação no ensino, mas também de criação artística de raiz. Vários parceiros culturais irão trabalhar com escolas do distrito de Viseu em três processos artísticos distintos.
O mês de janeiro termina com a reposição da peça «Albertine, O continente celeste» (30 de janeiro), uma vez que este espetáculo tinha sido adiado a 7 de novembro devido a motivos alheios ao Teatro Viriato. A peça conta com interpretação de Gonçalo Waddington e de Carla Maciel.
Fevereiro inicia com um cine-concerto insólito porque são os espectadores, neste caso o público escolar, a escolher os filmes a exibir. Produzido pela Companhia Caótica, «Filmes Pedidos» (03 a 05 de fevereiro) proporciona um improvisado encontro entre som e imagem. Uma apresentação em parceria com o Cine Clube de Viseu.
Joe McPhee e Chris Corsano, duas figuras titânicas do Jazz e da música improvisada ocupam o pequeno palco do foyer no dia 10 de fevereiro com um café-concerto que deambula pelas sonoridades do punk, do rock e do free jazz.
Com o intuito de celebrar a relação pai/mãe e filho(a), Miguel Castro Caldas, Pedro Gil e Raquel Castro criaram Terreno Selvagem (12 de fevereiro), uma peça de teatro centrada e inspirada no crescimento da filha de Pedro Gil e Raquel Castro.
Mantendo a parceria com o Cine Clube de Viseu, o Teatro Viriato acolhe mais uma sessão especial que se insere no âmbito das celebrações do 60.º aniversário do Cine Clube. Desta vez, coube a Pedro Mexia escolher o filme, uma escolha que recaiu em «Na Cidade de Sylvia» (13 de fevereiro), do realizador espanhol José Luís Guérin. Apresentado pela primeira vez em 2014, «Retornos, Exílios e Alguns que ficaram» é reposto de 17 a 20 de fevereiro no Solar do Dão, desta vez com sessões destinadas ao ensino secundário e ao público geral.
No dia 05 de março, numa estreia em Portugal, sobe ao palco o coletivo The Gloaming, para um dos concertos mais aguardados de 2016. O grupo de músicos irlandeses lançou o primeiro álbum em 2014 e já atuaram nas mais emblemáticas salas de espetáculos a nível mundial.
Considerado um dos álbuns musicais de eleição de 2015, «Impermanence», de Susana Santos Silva será motivo de um café-concerto no dia 23 de março. A música que será apresentada neste café-concerto oscilará entre as raízes jazzísticas de Susana Santos e a improvisação livre experimental.
Pelo quinto ano consecutivo, o Teatro Viriato promove o K Cena – Projeto Lusófono de Teatro Jovem (01, 02, 04 e 05 de março). A quinta edição coincide com a celebração dos 10 anos de promoção de projetos de Teatro Jovem no Teatro Viriato. Para assinalar esta data, o Teatro Viriato produziu um documentário (2 de abril) com testemunhos de alguns dos jovens que já passaram pelo Teatro Viriato, nos quais revelam o que fica dos projetos de Teatro Jovem nas suas vidas 10 anos depois.
De 16 de janeiro a 05 de abril, Luís Belo expõe no foyer do Teatro Viriato um conjunto de imagens que retratam a performance The Green Man, desenvolvida pelo bailarino Peter Michael Dietz, durante o Viseu A 24 MAI a 01 JUN, em 2014.
Nuno Cardoso será o artista residente do Teatro Viriato em 2016. Do Demo (30 janeiro a dezembro) é a primeira atividade que este encenador se propõe desenvolver em Viseu. Trata-se de um projeto de formação teatral com a comunidade que nasce da vontade de pensar, de construir um espetáculo a partir do corpo da obra de Aquilino