Viseu Dão Lafões 2020 vai gerir 40 milhões

Setembro 27, 2015 | Região

Educação, inclusão social, emprego, empreendedorismo e património, são os sectores que absorvem a maior fatia dos fundos comunitários contratualizados no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) Viseu Dão Lafões 2020, cujo valor global se situa nos 39.6 milhões de euros. O documento, que resulta de um trabalho “participado e participativo” desenvolvido ao longo dos últimos dois anos entre todos os representantes de entidades com responsabilidades no desenvolvimento da região, foi apresentado na Casa do Adro em Viseu, com a presença da maioria de representantes dos municípios que integram o território.

José Morgado, presidente da CIM Viseu Dão Lafões, reconheceu que o mapeamento de alguns projectos por parte de entidades regionais da Administração Central, nomeadamente em áreas como a educação, património e saúde, exigido pela Comissão Europeia, “obrigaram a deixar de fora outras obras também consideradas prioritárias”. Admite, no entanto, que, “com visão, dinamismo e rapidez de execução, podemos vir a captar outro tipo de investimentos para a região, ou mesmo o reforço dos que agora foram alocados”.

O também presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, deu como exemplo o que aconteceu no anterior quadro comunitário: “dos 54 milhões, chegamos aos 70 milhões”, recordou José Morgado, enquanto Nuno Martinho, secretário executivo da CIMVDL fez também questão de sublinhar a possibilidade de apresentação de candidaturas a programas operacionais temáticos com vista ao financiamento de outros projectos”, tendo em conta que este organismo foi um “um bom executor do QREN a nível nacional”.

Na Educação, o PDCT Viseu Dão Lafões, reserva uma fatia de 16,3 milhões de euros, que inclui a requalificação as escolas secundárias secundárias de S. Pedro do Sul, Tondela, Vouzela, e Viriato, e para obras na Escola Felismina Alcântara de Mangualde, EB 2,3 de Santa Comba Dão, e Grão Vasco (Viseu).

Para o património cultural e natural, que inclui a requalificação da Sé de Viseu, Casa do Passal e Termas de S. Pedro do Sul, estão reservados 5,3 milhões de euros, e para a criação de emprego 3,5 milhões, e 1,7 milhões para incentivo às empresas. Para o apoio à eficiência energética estão reservados 3,7 milhões, seguindo-se a inclusão social com 5,5 milhões, dos quais 2,2 para investimentos na saúde, nomeadamente nas Unidades de Saúde Familiar da Casa das Bocas, em Viseu, e de S. João de Areias (Santa Comba Dão), e extensões de Lamas (Sátão) e Campo de Besteiros.

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