A PSA Peugeot Citroën acaba de afectar ao Centro de Produção de Mangualde, a produção, em 2018, da próxima geração de veículos comerciais ligeiros do segmento B-VCL – o novo modelo K9 – que será partilhada com a fábrica da PSA de Vigo, em Espanha.
Em 2016, a fábrica de Mangualde arranca com o projeto de modernização e inovação dos processos produtivos no valor total de 48,2 milhões de euros, tornando este centro “ainda mais flexível e competitivo”.
“Este anúncio é da maior importância para o tecido económico nacional, do qual o Grupo PSA é um actor principal. O lançamento da produção destes veículos de nova geração tem associada uma ambição de aumentar o número de fornecedores nacionais da Fábrica de Mangualde”, sublinha a empresa em comunicado.
Com a atribuição destes novos modelos, o Grupo PSA confirma o interesse de ter a unidade de Mangualde no seu dispositivo industrial. Após 54 anos de história e mais de 1 milhão de veículos produzidos, o Centro de Produção de Mangualde da PSA vê assim confirmada a sua futura actividade.
“Graças aos esforços e ao rigor dos colaboradores de Mangualde, que souberam responder às exigências económicas e organizacionais solicitadas pelo Grupo, tenho o grato prazer de anunciar a afectação desta produção. Estes volumes complementares permitirão à nossa fábrica convergir para a meta de uma taxa de utilização de 122% no horizonte de 2022, tal como definido no nosso plano Back in the Race”, reconhece Yann Vincent, director Industrial da PSA Peugeot Citroën.
O anúncio da produção dos novos modelos foi feito na presença do ministro da Economia, António Pires de Lima, que realçou a importância local e nacional que a unidade de produção de Mangualde tem ao nível do emprego, do tecido económico nacional, e das exportações.
“A decisão agora tomada pela Comissão Executiva do Grupo PSA, deve-se à capacidade competitiva desta unidade, o que significa o reconhecimento de um grande trabalho de equipa, nomeadamente em relação à qualidade da gestão dos responsáveis pela unidade de Mangualde e à competência e profissionalismo dos trabalhadores“, sublinha Carlos Marta, presidente da AIRV.