“Juntos, virámos mais uma importante página na vida da Adega Cooperativa de Mangualde, demonstrando que somos uma cooperativa inovadora e com os olhos postos no futuro”. A convicção é do presidente da direcção, António Mendes, manifestada aos associados e colaboradores no decorrer da cerimónia de inauguração do Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho. Um espaço que, segundo o mesmo responsável, “pretende ser uma mais-valia para a agricultura e para o turismo da região”.
O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho de Mangualde, inaugurado pelo secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, resulta de uma candidatura apresentada pela Adega Cooperativa ao Subprograma 3 do PRODER Abordagem LEADER – Conservação e Valorização do Património Rural. O investimento ascendeu a cerca de 100 mil euros.
O equipamento vem recriar, num só local, todo o ambiente vitivinícola, associado a elementos de carácter patrimonial e turístico. “É um espaço único no país em termos de conteúdos, e o primeiro equipamento do género em toda a Região Demarcada do Dão”, assegura António Mendes, que reconheceu na cerimónia o apoio e empenhamento da ADD – Associação de Desenvolvimento do Dão na “boa execução” daquela candidatura.
Mais do que um núcleo museológico, pretendemos que este espaço seja um centro de demonstração interactivo entre tudo o que está entre a cultura da vinha e o beber o vinho. É um bocadinho da parte histórica da Região Demarcada do Dão”, concretiza António Mendes.
O Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho instalado na Adega Cooperativa de Mangualde integra uma série de galerias que ilustram o ciclo do vinho, desde os trabalhos da vinha e castas utilizadas na Região, até à prova. Na sala de interpretação, “os visitantes podem perceber como se prova o vinho, aprender a terminologia utilizada, a palete de cores, os aromas, e viver muitas outras experiências, num verdadeiro ambiente que estimula os sentidos”.
Com a Rota do Vinho a ser lançada pela Comissão Vitivinícola durante este mês de Abril, o Centro assume-se, desde já, como “um parceiro activo” que quer contribuir para o sucesso da mesma Rota e, ao mesmo tempo, para aumentar a notoriedade da Adega e dos seus vinhos, ajudando assim na sustentabilidade financeira da Cooperativa.