A avaliação está feita e a estratégia definida. Esperam-se agora, com “expectativa”, os resultados do novo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) – Portugal 2020, que irá privilegiar um novo tipo de economia, mais voltada para a sociedade (criação de emprego), inovação social e ecológica, e para o conhecimento. Um desafio que se coloca à Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, e também ao Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal, que acaba de ser empossado em cerimónia realizada no Solar do Vinho do Dão.
Constituído por três dezenas de entidades, públicas e privadas, o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões, é um órgão de natureza consultiva que tem como missão apoiar e aconselhar o organismo nas questões que se prendem com o desenvolvimento do território nas suas várias vertentes, nomeadamente ao nível do emprego, formação, segurança, acção social, educação e desenvolvimento económico, entre outras.
José Ribeiro Morgado, presidente da CIM Viseu Dão Lafões, apelou, naquela cerimónia, a uma articulação de esforços entre todas as instituições e forças vivas que integram o Conselho Estratégico, em nome de território “mais atractivo e competitivo. Não a qualquer preço, mas de forma sustentada”, sublinhou o também presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva, para quem o novo Quadro de Referência Estratégico – Portugal 2020 preconiza um “desenvolvimento inclusivo e socialmente inovador”.
O secretário de Estado Adjunto do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Pedro Lomba, reconheceu, na cerimónia de tomada de posse do Conselho Estratégico da CIM Viseu Dão Lafões, que o país enfrenta um “rol de défices consideráveis”, colocando à cabeça o défice demográfico, sobretudo no interior. “É uma situação de emergência, a exigir a concertação de um conjunto de políticas, desde a social à migratória, sem as quais não é possível responder a este problema”, defendeu o membro do Governo.