A Câmara de Viseu assina no domingo (27 de Abril), com o Ministério da Administração Interna, um contrato de comodato que irá viabilizar a passagem das instalações do antigo Governo Civil, na avenida Alberto Sampaio, para a responsabilidade da Autarquia, que ali pretende instalar alguns serviços. “A partir do final do mês (de Abril), o edifício passará a ter a bandeira do Município”, confirma o presidente.
Almeida Henriques explicou aos jornalistas, no final de uma reunião do executivo, que a Câmara Municipal de Viseu irá ocupar o primeiro piso do edifício, ficando o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) instalado no rés-do-chão, mantendo-se o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) no segundo piso.
Para além de passar a acolher alguns serviços do Município, na sequência de “alterações orgânicas a concretizar ao longo do segundo semestre deste ano”, o primeiro piso do edifício manterá o salão nobre disponível para eventos, e um gabinete onde os deputados do distrito poderão receber pessoas.
“Será um espaço de proximidade (localiza-se a poucos metros do Rossio), que nos permitirá desanuviar um pouco o edifício principal da Câmara”, conclui Almeida Henriques. O autarca reconhece que há serviços municipais a necessitar de mais espaço, de melhores condições de trabalho e, consequentemente, de melhoria da acessibilidade aos cidadãos.
O segundo piso, onde continua a funcionar o CDOS, ficará também devoluto quando a Câmara Municipal de Viseu concretizar as negociações que irão viabilizar a concentração, no Aeródromo Gonçalves Lobato, todos os meios afectos à Protecção Civil. “Tem toda a lógica concentrarmos no mesmo espaço físico os meios aéreos, os terrestres e de outro tipo. É um trabalho que estamos a fazer com quem de direito”, explica Almeida Henriques.