Na sua primeira reunião realizada na Casa da Ribeira, o Conselho Estratégico de Viseu validou a visão de “uma Cidade-Região competitiva, aberta ao mundo e com vontade de se afirmar no plano nacional e internacional”, nomeadamente através da constituição de um lóbi de influência junto do poder central. No final do encontro, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, saudou a convergência estratégica e a vitalidade das forças vivas de Viseu. “Dispomos hoje de um pulmão social, económico e científico para concretizar a visão que temos e dar um salto de desenvolvimento centrado nas pessoas, na economia e na cultura”.
Para além do presidente e vereadores da Câmara Municipal de Viseu, participaram na reflexão e debate: Abel Figueiredo, Alcina Silva, Alfredo Simões, Aires do Couto, António Martinho, António Silva Albino, Arlindo Cunha, Artur Carabau Brás, Carlos Pereira, Celso Gomes da Costa, Cristina Gomes, Ermida Rebelo, Françoise Cruz, Gualter Mirandez, Fernando Sebastião, Francisco Fernandes, Joaquim Borges Gouveia, João Cotta, Jorge Carreira, José Lopes Coelho, Marques Neves e Paulo Mendes.
As conclusões do encontro serão agora organizadas e apresentadas ao executivo municipal pelo relator do Conselho Estratégico, Alfredo Simões, tendo em vista a sua integração na estratégia “Viseu Primeiro 2013/2017”, actualmente em consulta pública. Um canal digital para troca de informações dos membros do Conselho Estratégico será também colocado em funcionamento.
Instado a pronunciar-se sobre uma eventual agregação do Instituto Politécnico de Viseu à Universidade de Aveiro, Almeida Henriques afastou de pronto essa possibilidade. “Quando há ameaças, devemos unir-nos para defender as nossas âncoras. O IPV tem um percurso, dimensão e saber que lhe dão capacidade para, em concertação com outros estabelecimentos de ensino superior de Viseu, ter uma estratégia própria dentro da estratégia do país”.
Entre as ideias já defendidas, o Conselho Estratégico de Viseu quer ver consolidado e desenvolvido o objectivo de criação de uma “comunidade tolerante e com escala humana”. Neste contexto, a aposta nas políticas de inclusão, de apoio às famílias e atracção de jovens famílias, envelhecimento activo e de promoção da responsabilidade social das empresas, são uma prioridade
Por outro lado, a concretização de políticas urbanas de eficiência e inovação energéticas e de atracção de indústrias criativas, assim como a criação de um plano anual de eventos de cultura, economia e marketing territorial, com dimensão nacional e internacional, foram também prioridades traçadas pelo Conselho Estratégico de Viseu, incluindo a revitalização da Feira de São Mateus.
A atracção de investimentos, a especialização de conhecimento científico e tecnológico em áreas como a saúde, o agro-alimentar, a reabilitação urbana e a protecção civil, o fomento da economia do agro-alimentar e a valorização dos seus produtos de excelência em “circuitos curtos de distribuição” na região e no país, foram também ideias marcantes do encontro.
A próxima reunião será dedicada ao tema do Ensino Superior em Viseu.