A «Cereja no topo da Cavaca» (marca nacional registada), um projeto com a assinatura de Daniela Dias e Sandra Cunha, alunas finalistas do curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), que tem como objetivo valorizar e inovar as Cavacas de Resende através da incorporação da Cereja de Resende, foi distinguida, a nível regional, como a melhor ideia a negócio no âmbito do Concurso «Poliempreende».
A completar este ano na sua décima edição, o «Poliempreende» é um concurso de projetos de vocação empresarial, que envolve os 15 institutos politécnicos do país, bem como as escolas superiores não integradas e as escolas politécnicas das universidades de Aveiro e do Algarve, num universo de mais de 100.000 alunos e 7.000 docentes.
Através de um concurso de ideias e de planos de negócios, a iniciativa, com uma componente regional e outra nacional, visa avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados, docentes ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados.
O júri regional, constituído por João Cotta (presidente da AIRV), João Coutinho (Caixa Geral de Depósitos), Nuno Martinho (CIM – Comunidade Intermunicipal Dão Lafões) e José Costa (vice-presidente do IPV, em representação do presidente da instituição), atribuiu ainda o segundo e terceiro prémios aos projectos «Ecologisses», da ESTGV, e «AgroSuzy», da ESAV.
Para além consolidar o valor gastronómico do concelho de Resende, através de um forte compromisso com o desenvolvimento e formação dos recursos humanos locais, o projecto vencedor – «A cereja no topo da Cavaca» – , permitiu já desenvolver 14 novas criações (Cherry Creations) que integram a cereja. Não só na cobertura das Cavacas (com caviar de cereja, e cereja no topo, por exemplo), mas também na massa, e outros produtos, como gelado, compota e licor de Cereja de Resende, e ainda gelado de Cavaca. Tem ainda uma vertente turística, através da criação de uma exposição relativa às Cavacas de Resende, que permitirá a participação dos visitantes no processo de fabrico.
O «Ecologisses», que obteve o segundo prémio, é um projeto concebido e desenvolvido por António Freitas e Daniel Almeida, do Curso de mestrado em Tecnologias Ambientais da ESTGV, que visa a venda de veículos elétricos e a sua divulgação, desde a formação acerca das conversões de motor de combustão para elétrico, à venda de material para esse fim, ou seja, visa a mobilidade sustentável.
Já o projeto «AgroSuzy», de Susana Freitas (aluna do curso de licenciatura em Engenharia Agronómica da Escola Superior Agrária de Viseu), Paulo Torres (engenheiro agrónomo e ex-docente da ESAV) e Carlos Freitas (Gestor Comercial e Financeiro da Empresa), pretende apostar na cultura de medronheiro inoculado, estabelecendo uma relação simbiótica entre plantas e fungos.
A equipa classificada em primeiro lugar, vai representar o IPV, em setembro próximo, no concurso nacional do 10º Poliempreende, a disputar entre os vencedores de cada um dos institutos politécnicos do país.